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MEI precisa pensar na aposentadoria agora

Caso você seja Microempreendedor Individual - MEI, é melhor já repensar alguns detalhes sobre a sua aposentadoria a partir de agora.

Autor: Aroldo GlombFonte: KAKOI Comunicação

Caso você seja Microempreendedor Individual - MEI, é melhor já repensar alguns detalhes sobre a sua aposentadoria a partir de agora... A nova tendência de mercado é se tornar MEI e são inúmeros profissionais que estão deixando seus empregos para virar Pessoa Jurídica. E é aí que entra a questão da aposentadoria, uma vez que as mudanças propostas pelo novo Governo na previdência social trarão diversos reflexos no futuro.

Explicando rapidinho
O MEI tem um limitador para se aposentar correspondente ao valor de um salário mínimo. A solução é criar uma cultura de educação financeira forte pensando que após os 65 anos não será possível conseguir sobreviver apenas com o salário mínimo, principalmente quem é MEI.

Segunda renda

Para Clodoaldo Barbosa, diretor-executivo da RH NOSSA, a reforma da previdência vai forçar o começo desta educação financeira para os MEIs. Essa massa trabalhadora terá que buscar uma previdência privada pois, agora só será possível se aposentar por idade (62 para mulheres e 65 para homens):

"Muitos pensam que esta proposta é algo recente, que ainda vai ser validado por ser algo novo. Mas muitos estudos apontam que esta é a média de idade de aposentadoria real dos brasileiros. Como que você vai contribuir em média 40 anos com o INSS para se aposentar? Nem sempre será possível" questiona o especialista.

Clodoaldo alerta que é preciso que todos os MEIs saibam deste impacto de se tornar pessoa Jurídica e que, acima de tudo, a questão da terceirização não tira nenhum direito:

"Existem adequações no formato de contrato entre empregador e empregado, que é forte em outros países e já está começando no nosso país. E esses trabalhos contribuem na aposentadoria, não tem nenhuma perda de direito. Acontece que uma parcela de quem é MEI não está pensando na aposentadoria. Quem está com trinta anos hoje, por exemplo, não se preocupa muito com o futuro, mas quando estiverem na faixa dos seus 50 anos e perceberem que não conseguirão sobreviver apenas com o salário mínimo, terão dor de cabeça" alerta


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