Notícias

Notícia

O caminho para a satisfação profissional

De acordo com o palestrante Alexandre Slivnik, existem vários motivos que podem levar trabalhadores a se sentirem insatisfeitos no ambiente de trabalho

Autor: Carolina LaraFonte: A Autora

É comum ver casos de trabalhadores que passam anos trabalhando em uma mesma empresa, com uma boa remuneração, mas nunca alcançam a tão almejada satisfação profissional.

Para Alexandre Slivnik, vice-presidente da Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD), que realiza cursos e palestras há vinte anos, a insatisfação raramente está ligada ao salário. “Muitas pessoas estão felizes com o salário que ganham, mas estão infelizes fazendo aquilo que fazem. Claro, pode ser uma insatisfação temporária relacionada ao ambiente ou até mesmo a equipe, então é importante aguardar para ter plena certeza antes de tomar uma decisão. Mas se esse sentimento persistir, talvez seja necessário mudar os rumos de sua carreira”, orienta.

Em alguns casos, isso pode ser feito sem abandonar a empresa. “Se a infelicidade está relacionada apenas às funções e não ao ambiente, pode ser a oportunidade para conversar com os gestores da empresa e solicitar uma mudança de cargo. Muitas organizações reconhecem grandes talentos e podem entender que alguns deles estão posicionados em lugares inadequados. No entanto, se o sentimento de insatisfação continuar, talvez seja o momento de mudar de empresa”, revela Slivnik.

De acordo com o palestrante, a satisfação profissional pode se manifestar após meses ou até mesmo anos em uma mesma função. “Eu, por exemplo, odiava falar ao microfone e quando era obrigado a fazê-lo, só queria que aquele momento acabasse o quanto antes. Hoje em dia, meu principal ganha pão, e motivo de grande paixão, é a realização de palestras, participações em podcasts e majoritariamente trabalho falando justamente em microfones. A satisfação profissional não é simplesmente buscar pela profissão que você ama o resto da vida, mas sim aprender a amar aquilo que você já faz bem feito”, pontua.

Quando a insatisfação está relacionada à remuneração, é necessário provar nosso valor, seja se mantendo na empresa ou buscando outro ambiente. “Muitas pessoas são felizes fazendo o que amam, independentemente do dinheiro. Mas claro, é preciso pagar as contas e ter uma vida digna, e quando isso não acontece a falta de motivação aparece. Não se importe com as pessoas que não acreditam em você, afinal o mais importante é acreditar em si mesmo. Prove seu valor independente do ambiente em que você está inserido, aumentando as possibilidades de uma remuneração melhor”, relata o palestrante.

Para Slivnik, a superação de desafios é fundamental para o aumento da satisfação profissional. “O colaborador insatisfeito normalmente é aquele que não tem desafios, afinal eles são a chave para despertar o desejo, a vontade e a ambição para realizar tarefas. Quanto maior for o desafio, maior é a possibilidade de mostrar o seu valor e a sua competência. Isso deixa o seu verdadeiro propósito em evidência, reacendendo o sentimento de satisfação dentro do ambiente de trabalho”, finaliza.

Alexandre Slivnik é reconhecido oficialmente pelo governo norte americano como um profissional com habilidades extraordinárias na área de palestras e treinamentos (EB1). É autor de diversos livros, entre eles do best-seller O Poder da Atitude. É diretor executivo do IBEX – Institute for Business Excellence, sediado em Orlando / FL (EUA). É Vice-Presidente da Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD) e diretor geral do Congresso Brasileiro de Treinamento e Desenvolvimento (CBTD). É professor convidado do MBA de Gestão Empresarial da FIA / USP. Palestrante e profissional com mais de 20 anos de experiência na área de RH e Treinamento. É atualmente um dos maiores especialistas em excelência em serviços no Brasil. Palestrante Internacional com experiência nos EUA, EUROPA, ÁFRICA e ÁSIA, tendo feito especialização na Universidade de HARVARD (Graduate School of Education - Boston / EUA). www.alexandreslivnik.com.br.