A taxa de desemprego apurada pela Fundação Seade/Dieese em seis regiões metropolitanas se manteve estável em maio em 15,3%, mas o número de pessoas sem trabalho cresceu de 3,079 milhões em abril para 3,096 milhões no mês passado. As seis regiões pesquisadas foram São Paulo, Belo Horizonte, Distrito Federal, Porto Alegre, Salvador e Recife.
A indústria foi o único setor que eliminou postos de trabalho, com corte de 16 mil vagas. O segmento de serviços foi o que mais criou vagas, com acréscimo de 60 mil. A construção civil apresentou incremento de 19 mil postos, o comércio teve alta de 5 mil empregos, enquanto a categoria outros setores (serviços domésticos), gerou 12 mil postos de trabalho.
Em abril, o rendimento médio real dos ocupados nas seis regiões metropolitanas subiu 0,3% ante março e atingiu R$ 1.210. O salário médio real avançou 1% e equivale a R$ 1.288. O rendimento médio real das pessoas que estão trabalhando apresentou incremento de 1,1% em abril de 2009 em relação a igual mês de 2008. O dado de renda é sempre relativo ao mês anterior ao da pesquisa de emprego.
São Paulo – Depois de três meses em alta, o desemprego na região metropolitana de São Paulo caiu em maio. A taxa apurada pela pesquisa passou de 15% em abril para 14,8% no mês passado. O número, no entanto, é superior aos 14,1% registrados em maio de 2008.
O contingente de desempregados na grande São Paulo caiu 4 mil, para 1,564 milhão de pessoas. Só o setor de comércio fechou vagas no mês de maio ante abril na região metropolitana de São Paulo, apresentando corte líquido de mil postos de trabalho.
A indústria registrou criação de 30 mil vagas. O setor de serviços apresentou elevação de 37 mil postos, enquanto a categoria "outros" (que engloba na região metropolitana de São Paulo construção civil e serviços domésticos) gerou 49 mil empregos.
De acordo com a pesquisa, em abril o rendimento médio real dos ocupados subiu 0,9% em relação a março e passou a valer R$ 1.253. Em março, o valor era de R$ 1.242. O salário médio real avançou 1,6% na região metropolitana de São Paulo em abril na comparação com março, e atingiu a marca de R$ 1.312.
